CONIDAE
Características gerais: Os Conideos possuem um único gênero, embora alguns autores tentem elevar sub-gêneros à gênero, baseados no formato da concha. Várias espécies tem sido descritas nos últimos anos, algumas com localidades bastante restritas, como recifes bastante isolados e distantes da costa. Alguns grupos são ainda bastante confusos, como no caso dos grupos jaspideus e centurio.
A última volta da espira é bastante grande e a abertura é longa e estreita, de lados mais ou menos paralelos.
A principal característica que a diferencia de outros grupos bastante próximos como os Turrideos é a quase completa re-absorção das paredes internas da concha. O opérculo, do tipo córneo, é bastante reduzido e não fecha a abertura da concha.
De hábitos geralmente noturnos, são exímios caçadores e algumas espécies podem caçar até mesmo peixes. Os Conus possuem um arpão que utilizam para injetar veneno em sua vítima, paralisando-a. Em alguns países já ocorreram mortes de pessoas que os manusearam sem o devido conhecimento.
Características da concha:
Meio ambiente: Os Conus podem ser encontrados em todos os ambientes, de águas tropicais até sub-tropicais, não sendo encontrados em águas polares. Vivem em águas rasas até profundidades superiores a 1000 metros. Durante o dia, quando estão inativos podem ser encontrados sob pedras, cascalho de conchas e coral. Habitam também áreas com algas sobre rochas e fundos arenosos.
Quando coletados, devem ser manuseados com cuidado, não devendo ser seguros pela sua abertura. Uma das espécies mais comuns, que também é venenosa é o Conus regius. Quando se encontra um, provavelmente existem vários na mesma região, ‘ponto do Conus’. A maior parte das espécies é conseguida em redes de arrasto, mais pode-se coletar várias espécies em mergulhos de até 30 metros.
Gêneros no Brasil:
Importância comercial: Como a maior parte dos animais peçonhentos, vem sendo promovidos estudos com o seu veneno para aplicações médicas. No Brasil a principal espécie estudada é o Conus regius.