Glossário de Termos Malacológicos

ABERTURA – (ing.:aperture) Parte da concha por onde o animal passa o complexo cabeça-pé; “boca da concha”

ABISSAL – Áreas do oceano com profundidades superiores a 550 metros

ABLACA – O mesmo que bisso, bysso, byssus

ADUTOR – (ing.:aductor) Músculo encontrado no molusco bivalve ligando as valvas internamente

ALBINO – (ing.:albino) Com total ausência de pigmentos; indivíduo com anomalias orgânicas caracterizadas pela diminuição ou ausência de matéria corante da pele

AMONITA – Fóssil de concha parecido com o atual Nautilus

ANÔNFALO – Que não é furado ou umbilicado; fechado; ocluso. Conchas em que o umbílico desaparece internamente. O mesmo que imperfurado.

ARAGONITA – Carbonato de Cálcio dimorfo, com Calcita; nome comumente usado para designar a camada média de uma concha. Entra na constituição da camada interna

AREA CARDINAL – Superfície lisa ou curva entre o umbo e a linha da charneira

AURÍCULO – Projeção lateral próxima ao umbo do Pecten

BARBA – O mesmo que byssus

BASAL – remidade oposta ao ápice da espira; o fundo, a parte mais baixa; que pertence à parte ventral do lábio da abertura.

BASE –  Em uma concha gastropoda é a extremidade oposta ao ápice; nos bivalves é a margem oposta ao umbo.

BÍFIDE – Dividido em dois ramos; Nos bivalves este termo se aplica em especial à charneira; com duas quilhas.

BISSO – Ver byssus.

BIVALVA – Escrito em letra minúscula o termo passa a uma forma popular que designa os representantes da classe Bivalvia

BIVALVIA – Classe do phylum Mollusca; qualquer molusco que tenha duas valvas ou concha dobrada. Também chamada de Pelecypoda ou Lamellibranchia

BOCA – Abertura de uma concha gastropoda; ver abertuta.

BRACHIOPODA –  Incluído dentro do Filo Mollusca durante vários anos, pertence hoje ao Filo Brachiopoda. Organismos desse Filo são chamados de Braquiópodes.

BYSSUS – Barba, fibra ou pequenos feixes de fibras secretado pelo pé dos Bivalves, com auxílio dos quais eles se fixam às rochas ou outros objetos sólidos.

CALAMAR – Tintureiro; nome vulgar de um molusco da classe Cephalopoda; lula.

CALCÁREO –  Termo aplicado a opérculos como os do gênero Turbo

CALO –  Qualquer parte endurecida ou engrossada; camada esmaltada secretada pela superfície do manto.

CANAL – Sifão dos moluscos Gastropodes, semelhante a um tubo; continuação da boca ou abertura de uma concha

CAPUZ – Nome dado à câmara de habitação da concha Cephalopoda

CARACOL – Nome vulgar dados os Gastropodes terrestres incluindo as formas conhecidas como lesmas

CARAMUJO – Nome vulgar do molusco Gastropode

CARBONATO DE CÁLCIO – Substância que nas conchas dos moluscos pode apresentar-se sob forma de Aragonita ou Calcita

CARDINAL – Termo aplicado ao dente central ou principal da charneira dos Bivalves

CAUDADO – Termo aplicado às conchas Gastropodas mais alongadas na sua base, ou seja, na parte terminal da columela.

CAUDAL – Situada na, ou próximo à, porção posterior

CAVIDADE – O interior, ou a parte oca da concha, podendo ser simples, cônica ou espiral

CHARNEIRA – Espessa lâmina dorsal sob os umbos dos bivalves, onde se instalam os dentes e fossetas, permitindo a articulação das valvas entre si como uma dobradiça

CICATRIZ – Falha da concha causada por quebra ou fratura e reparada pelo animal. No caso dos bivalves, é dito da marca ou impressão que ocorre no interior da concha, denotando a presença de músculos adutores.

CINTO – Tecido muscular, flexível, no qual se inserem placas ou eixos das valvas do Chiton

CLAUSILIUM – Tampa calcárea com um talo elástico que fecha a abertura de certos caracóis terrestres.

COLUMELA – Coluna central de uma concha univalva, em torno da qual as espiras são construídas, estendendo-se do ápice até a base.

COLUMELAR – Que pertence à columela

CONCHA – Concreção dura e calcárea que reveste o corpo de certos moluscos, ou entra na estrutura interna de outros.

CONCHIFERA – Sinônimo de Lamellibranchiata, Bivalvia, Lipocephala, Pelecypoda, Acephala.

CONCHIOLINA – Composto orgânico que forma a parte mais delgada da concha dos moluscos; É um polissacarídeo ;ou conquiolina;

CONQUILÍFERO – Termo aplicado aos testáceos devido ao tegumento ósseo que os cobre, ao qual também se dá o nome de concha; conquilífero.

CONQUILIOLOGIA – Ramo da zoologia que se dedica à descrição e classificação dos moluscos

CONQUILIOLOGISTA – O que estuda ou coleciona conchas; conchologista ou conquiologista;

CORDA – Cordão grosso em volta da espira, ou transversalmente linear.

CÓRNEA – De textura semelhante ao do chifre. Opérculo de alguns gastropodes como Littorina e Murex.

COSTELA – Sulcos encontrados na concha mais largos que o cordão

DENTE – Cada uma das protuberâncias pontudas encontradas na charneira das conchas bivalves, com encaixe correspondente na valva oposta; estrutura semelhante à encontrada na abertura de algumas conchas Gastrópodes.

DENTE ABORTIVO – dente lateral da rádula, fica entre o raquidiano e o marginal.

DENTE BASAL – Encontrado na porção interna da abertura de uma concha gastropoda, na base da columela, entre o columelar e o palatal

DESMODONTE – Tipo de Charneira. Os dentes das fossetas são formações ligamentares, resultantes da migração do ligamento para a parte interna da concha.

DEXIOTRÓPICO – Que está enrolado da direita para a esquerda

DEXTROGIRO – Gastrópodes cujas espiras se enrolam no sentido do ponteiro de um relógio.

DIAFRAGMA – Pequeno processo da anatomia de um Gastropode, através do qual o animal se liga à concha. Pode ser bifurcado, sifonal, triangular e transverso.

DIMORFISMO ESTACIONAL – Fenômeno que se dá com os animais que tem sucessivas gerações durante o ano, nas quais podem parecer espécies diferentes

DIMORFISMO SEXUAL – Diferença entre macho e fêmea. Nos moluscos é pouco marcada.

DISCOIDAL – Diz-se das espiras enroladas num mesmo plano, dando a concha forma achatada

DORSAL – Relativo ao dorso. Nos gastropodes, é o lado contrário onde a boca se abre (lado ventral).

EIXO – Estrutura central de uma concha espiral, em volta da qual as espiras giram. O mesmo que pilar

ENDÊMICO – Nativo; próprio de um país ou região; que não foi introduzido.

ESCAFÓPODE – O mesmo que Scaphopoda. Classe do Filo Mollusca exclusivamente marinha a qual pertencem as conchas em forma de “dente de elefante”.

ESCALARIFORME – Espirais largas, escadeadas, com espaços e barras transversais a semelhança de uma escada caracol

ESCULTURA – conjunto de marcas naturais encontradas na superfície da concha; qualquer tipo de ornamentação em relevo encontrada na concha.

ESPESSURA – Nas conchas bivalves é a distância que vai de uma valva à outra, quando fechadas.

ESPINHO – Elevação pontuada; ponta; estrutura encontrada na superfície de muitas conchas.

ESPINIFORME – Em forma de espinho

ESPIRA – Volta completa ao redor do eixo imaginário de uma concha espiral; conjunto de voltas de uma concha espiral.

ESTRIA – Tipo de ornamentação. Diz-se das finas linhas que crescem na superfície da concha, em diferentes direções.

EULAMELIBRÂNQUIO – (lat. científico: Eulamellibranchia)uma das ordens da classe Bivalvia.

FALCIFORME – Em forma de foice.

FASCICULADO – Ornamentado com marcas pontudas, próximo à sutura; feixe ou conjunto de fibras organizadas em cachos; punhado de cabelo ou pelo, em oposição ao bordo de cada valva, sendo característica em algumas espécies de Chiton.

FAVEOLADO – Que apresenta buracos; com depressões ou cavidades.

FENDA – Qualquer abertura na concha bivalva quando as valvas estão fechadas; incisão na margem externa da abertura da concha dos gastrópodes.

FILAMENTOSO – Com apêndices semelhantes a fios; terminado num processo semelhante a fios.

FILIBRÂNQUIO – (lat. científico: Filibranchia)uma das ordens da classe Bivalvia.

FRAGMOCONE – Porção oca da concha de um Cefalópode dividida pelo septo em câmaras. Área que acumula e troca gases que vão determinar a flutuabilidade.

FRATURA – Falha da concha causada por quebra e reparada pelo animal. Mesmo que cicatriz.

FRENTE – Uma vez a concha gastrópoda em posição, é a superfície onde se encontra a abertura; face anterior; bordo anterior.

FUSIFORME – Em forma de fuso; com espiras em longo canal, e espiras, também longas, que diminuem gradativamente a partir do centro. Termo aplicado às conchas gastropodas.

GASTROPODA – Classe do phylum Mollusca; concha univalva, geralmente espiral, enrolada sem simetria. A essa classe pertencem os populares caramujos, caracóis e búzios. Variações: gastrópode, gastrópodo, gasterópode.

GEOPHILA – Termo também utilizado na designação dos caracóis e lesmas terrestres da ordem Stylommatophora.

GLABRO – Em conquiliologia, o termo se aplica às superfícies lisas; conchas em que o perióstraco não é peludo, fibroso.

GLOBOSO – Esférico, redondo. Mesmo que globular.

GLOCHIDIA – Tipo de larva de bivalvia de água doce.

GONFOCERAS – Molusco fóssil. Antepassado do atual Nautilus.

GONIÔMETRO – Aparelho usado para medir ângulos. Alcides Orbigny usou-o para medir angulação das conchas. Passou a chamar-se helicômetro.

GRANULADO – Tipo de escultura. Concha com pequenos tubéculos ou elevações como um grão (grânulo); aspero

GYMNOGLOSSA – Gastropoda desprovido de maxilar e rádula. São parasitas de estrelas-do-mar. Ex.: Eulimidae e Pyramidellidae.

HELICAL – Enrolado em espiral. que segue o curso de uma espira.

HELICIFORME – Em forma de rosca, parafuso.

HELICITE – Concha fóssil turbinada em rosca.

HELICÔMETRO – Aparelho usado para medir ângulos espirais das conchas

HERMAFRODITA – Espécie que tem os dois sexos. No caso dos moluscos, essa característica está presente nos caracóis terrestres e algumas espécies de Pecten, Tivela, Tridacna Ostraea.

HÍBRIDO – Mistura; intercriação; animal produzido por cruzamento de diferentes espécies. Raro no Filo Mollusca, encontrado em algumas espécies de Patella.

HIDRÓFANO – Que fica transparente quando imerso em água.

HOLOSTOMA – Que apresenta abertura da concha arredondada ou contígua, sem encaixe de canal ou qualquer extensão. Exemplos: Turbo ou Turritella.

HYPOSTRACUM – Ou Hipostraco. Camada interna das conchas, resultante da associação de lâminas paralelas à superfície do manto. É constituída de aragonita e conchiolina; camda lamelar segregada em torno do epitélio do manto, sendo responsável pela reparação de qualquer fratura da concha do animal.

IMBRICADO – Composto de lâminas ou extratos sobrepostos. Margem sobreposta à outra; parecido com sarrafos, cortinas; organizado regularmente como para cobrir uma outra. Ex.: rugas em algumas conchas bivalves como a Tridacna squamosa.

IMPERFURADO – Que não é furado ou umbilicado; fechado; ocluso. Conchas em que o umbílico desaparece internamente. O mesmo que anônfalo.

INCRUSTAÇÃO – Cobertura de casca ou tegumento; depósito de matéria calcárea sobre a concha.

INEQUIVALVE – Concha bivalve com uma valva diferente da outra. Ex.: Corbula e Pecten.

INOPERCULADO – Concha que não possui opéculo. Ex.: Cypraeas ou Olivas.

INVOLUTA – Concha cujos bordos são voltados para dentro. Ex.: Cypraeas

IRIDESCENTE – Que exibe colorido, que mostra as cores do arco-iris; irisado devido à influência da luz; colorido, prismático refletido. Ex.: Haliotis

JOVEM – O mesmo que juvenil. Que não atingiu a maturidade; concha imatura. Em geral com o lábio ainda não formado ou muito fino.

JUNÇÃO – Linha circular onde uma espira se encontra com a sutura; articulação; o mesmo que juntura.

JUVENIL – O mesmo que jovem. Que não atingiu a maturidade; concha imatura. Em geral com o lábio ainda não formado ou muito fino.

LABIAL – Que pertence ao lábio da abertura da abertura da concha gastrópoda.

LABIO – Parte interna ou externa da abertura da concha gastrópoda. Em conquiliologia, quando se refere à parte externa da abertura, usa-se o termo labrum ou lábio externo; em se tratando da parte interna, labium ou lábio interno.

LAMELA – Fina placa; termo aplicado à projeção axial do lábio externo dos gastrópodes, ocorrendo em vários estágios da concha em crescimento; pequenos achatamentos em forma de lâmina.

LAMELADO – Coberto de lamelas, escamas ou finas placas.

LAMELIBRÂNQUIA – Uma das formas populares usada na designação da classe Bivalvia; qualquer molusco que tenha duas valvas ou concha dobrada. Também chamada de Pelecypoda.

LARGURA – Medida transversal das conchas. No caso dos gastrópodes corresponde ao diâmetro da concha.

LESMA – Nome vulgar que se dá ao grupo de gastrópodes terrestres desprovidos de concha.

LIGAMENTO – Parte não calcificada das conchas bivalves que une as duas valvas.

LINHAS DE CRESCIMENTO – São encontradas na superfície da concha, denotam os períodos de crescimento do animal, os quais se alternam entre os períodos de atividade e repouso (hibernação). A mais simples ornamentação de uma concha.

LOJA – Cada uma das divisões de uma concha Cephalopoda.

LONGITUDINAL – Relativo à maior dimensão; o comprimento de uma concha.

MADREPÉROLA – Material brilhante de que é feita a camada interna de muitas conchas. Nácar. Segregada pela superfície epitelial do manto, consiste essencialmente de carbonato da cálcio e aragonita, e mais raramente calcita.

MALACOLOGIA – Estudo dos moluscos; ramo da zoologia que se dedica ao Filo Mollusca.

MANTO – Órgão dos moluscos responsável pela composição da concha, determinando-lhe a configuração.

MARGEM CARDINAL – Que contém os dentes cardinais e fossetas

MELANISMO – Ocorrência de coloração escura anormal na concha.

MELANÍSTICO – Escuro, preto; que possui melanismo.

MEXILHÃO – Nome vulgar que se dá aos bivalves do gênero Mytilus. Esse termo também pode ser aplicado aos bivalves de água doce.

MITILICULTURA – Cultura de moluscos do gênero Mytilus (pop.: mexilhão).

MOLUSCO – Animal invertebrado, não segmentado, celomado, de corpo mole, em geral protegido por uma concha calcárea; que pertence ao Filo Mollusca

MONOPLACOPHORA – Pequena e primitiva classe do Filo Mollusca, composta por animais de concha formada por uma só placa. Poucas espécies são conhecidas e vivem em águas profundas.

NÁCAR – Substância perlífera ou iridescente que se encontra no interior de algumas conchas; camada de madrepérola formada por lamelas horizontais muito tênues.

NACARADO – Que possui nácar, brilhante. O mesmo que nacarino.

NUDIBRÂNQUIO – Molusco gastrópode sem concha da subclasse Opistobranchia.

OCTOPODA – Molusco da classe Cephalopoda onde se encontram os polvos e os argonautas.

OPERCULADO – Que possui opérculo.

OPÉRCULO – Peça que serve para fechar total ou parcialmente a abertura da concha gastrópoda quando o animal se retrai. O opérculo pode ser calcáreo (ex.: Nerita), córneo (ex.: Trochus) ou córneo-calcáreo (ex.: Turbo). Essa peça é inexistente em algumas famílias (ex.: Cypraeidae).

OSTRA – Molusco da classe bivalva, de concha irregular, explorado comercialmente para alimentação.

PALIAL – Relativo ao manto; que pertence ao filo Mollusca

PELECYPODA – ou PELECIPODA: Classe do phylum Mollusca; molusco que tem duas valvas ou concha dobrada. Também chamada de Bivalvia ou Lamellibranchia

PERIOSTRACO – Camada externa da concha dos moluscos, formada de conchiolina; camada de proteção que varia quanto à cor, espessura e constituição. É inteiramente orgânico e protege as camadas calcáreas de dissolução pela água. O mesmo que periostracum.

PÉROLA – Secreção do molusco bivalve, a partir do tegumento palial; reação do animal a qualquer objeto estranho que penetre entre o manto e a concha. Resulta da deposição de camadas externas do nácar sobre o objeto.

PIGMENTAÇÃO – Coloração com um pigmento. Nos moluscos, a cor do animal, bem como de sua concha depende da alimentação. O calor favorece o desenvolvimento de pigmentos coloridos; sendo pálidos ou muito escuros os animais de regiões frias.

PILOSA – Concha coberta com cabelos, peluda.

PLICA – Prega; dobra

POLYPLACOPHORA – (Ou Poliplacófora)classe do filo Mollusca, cujos animais de corpo achatado apresentam concha formada por oito placas transversais.

PREGA – Curva, volta, dobra; pequena dobra na superfície da concha.

PROBOCIS – (Ou probócide)parte carnuda que contém a boca do animal; projeção da cabeça entre os tentáculos.

PROSOBRANCHIA – Uma das três sub-classes da classe Gastropoda. Divide-se em três Ordens: Archaeogastropoda, Mesogastropoda e Stenoglossa.

PROTOCONCHA – Concha embrionária dos univalves; primeira fase da segregação calcárea da concha gastrópoda. Extremidade da primeira espira da concha gastropoda.

QUITINOSO – Relativo ao material de que é composto o ligamento das conchas bivalves e o opérculo de muitos gastrópodes.

RÁDULA – Órgão raspador característico do Filo Mollusca localizado na boca do animal e formado por uma série de dentes, chamados dentes radulares. Encontrado em todas as classes exceto Bivalvia.

RETICULADO – Linhas distintas que crescem como rede; cancelado; esculpido.

ROLADA – Concha desgastada, geralmente coletada morta nas praias.

SAMBAQUI – Sambaqui é uma palavra de etimologia Tupi, língua falada pelos horticultores e ceramistas que ocupavam parte significativa da costa brasileira quando os europeus iniciaram a colonização, sendo que “Tamba” significa conchas e “ki” amontoado; sítios arqueológicos caracterizados basicamente por serem uma elevação de forma arredondada que, em algumas regiões do Brasil (mais especificamente no Estado de Santa Catarina) chegam a ter mais de 30 m de altura, e cujos restos que mais sobressaem na sua composição são as conchas de bivalves marinhos, principalmente da espécie Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1971), constituindo verdadeiros documentos indicadores do “extrativismo ancestral” aqui praticado; casqueiro. No Brasil, os mais antigos datam de cerca de mil anos.

SCAPHOPODA – Classe do Filo Mollusca exclusivamente marinha a qual pertencem as conchas em forma de “dente de elefante”.

SEPIA – Molusco Cephalopoda com concha interna e dez tentáculos. Mede cerca de 25 centímetros.

SIFÃO – Órgão através do qual a água entra e sai na cavidade do manto; prolongação ou dobra do manto, que transporta a água para dentro da cavidade, ou da cavidade para o exterior.

SIFONAL(CANAL) – Extensão tubular da abertura da concha, para suporte do sifão.

SIFÚNCULO – Tubo/Abertura que passa através dos septos das conchas dos Nautiloides e das extintas Amonitas (tem a função de dar passagem ao sifão – regula a entrada e saída de água da concha).

SIMÉTRICO – de lados iguais

SINISTRA – Conchas de espiras viradas para a esquerda; torsão para o lado esquerdo. A maior parte das conchas gastrópodes são voltadas sempre para o lado direito.

SUTURA – Linha de junção ou costura, onde duas espiras de uma concha gastrópoda se encontram.

TAXONOMIA – Leis ou princípios de classificação sistemática dos organismos ou fatos morfológicos; taxinomia; sistemática.

TEGUMENTO – Qualquer cobertura externa natural. Em Polyplacophora é, na maioria das vezes, coberto por uma grossa cutícula com espinhos. Nos demais moluscos a pele, não coberta pela concha, porta cílios vibráteis.

TEREDO – Gênero de molusco da classe Bivalvia. Animais que furam o casco de madeira dos navios.

UMBÍLICO – Cavidade ou depressão circular na base axial de uma concha gastrópoda. Uma concha que possui umbílico é dita perfurada ou umbilicada; a que não apresenta, imperfurada.

UMBO – Projeção externa de uma concha bivalve, situada diretamente acima da charneira; bico; primeira parte formada na concha bivalve.

UNIVALVA – Concha formada por uma só peça. Ex: Gastropoda, Cephalopoda e Scaphopoda.

VALVA – Qualquer uma das peças sólidas que revestem o corpo de um molusco. Quando a concha é formada por apenas uma valva, diz-se univalva; quando é formada por duas, diz-se bivalva; quando formada por mais de duas, diz-se multivalva.

VENTRAL – Relativo a ventre. Nos gastropodes, é o lado onde a boca se abre. Oposto ao lado dorsal.

VÉRTICE – Extremidade da primeira espira da concha gastrópoda. Protoconcha. O mesmo que ápice.

VOLTAS – O mesmo que espira.

VOLUTA – Volta ou torção de uma concha espiral. É também o principal gênero da família Volutidae.