Panorama da Malacocultura no Brasil

por Ignacio Agudo

 

O conhecimento dos Moluscos, cuja influência abrangente vem sendo objeto de interesse e atenção desde os primórdios da humanidade, nos tempos pré-históricos (os sítios arqueológicos denominados “Sambaquis”, por exemplo, são prova testemunha irrefutável disso), hoje atinge áreas amplamente diversificadas, se misturando com setores bem opostos da atividade humana, dentre eles as Ciências de interesse Zoológico, Biogeográfico, Arqueo-Paleontológico, Médico-Veterinário, Agrário (combate a Pragas Agrícolas), Médico-Sanitário (vetores ou transmissores de Doenças ao homem), Químico (substâncias Toxicológicas), Físico e Matemático, as Artes e a Heráldica (emblemas de Brasão), a Filosofia, a Economia e a Industria, assim como o simples ato de Lazer representado pelo passatempo denominado “Colecionismo” (amador ou profissional), mas ante todo com uma significância particularmente básica, relevante e primordial: a sua imediata condição ecológica de Recurso Natural Renovável (não poucas vezes submetido aos efeitos predatórios intoleráveis de Atividades Pesqueiras artesanais e/ou industriais e de extrativismos erradamente conduzidos) no campo da Alimentação e Nutrição.

Sob esta última perspectiva e do inesgotável engenho humano, surge o ramo agropecuário zootécnico da Malacocultura, avançando e evoluindo no Brasil só a partir das primeiras décadas do século XX, gerando no seu conjunto, ao largo da sua emergente trajetória, todo um amplo espectro de sucessos e fracassos, polêmicas e expectativas. Muito longe do que se puder chegar a pensar em primeira instância, a vasta riqueza brasileira histórica e técnica compreendida pelo tema resulta notória, fascinante e impressionantemente envolvente.

Malacocultura é o termo técnico utilizado, basicamente, para designar toda atividade de criação ou cultivo de Moluscos para consumo humano, sejam estes indistintamente marinhos, de águas doces ou terrestres.

Entre “Ostras” e “Escargots”

Atualmente, as atividades zootécnicas que envolvem espécies de Moluscos no vasto e diversificado território do Brasil podem ser divididas em dois grandes grupos principais, conforme o espaço e ambientes onde estas são praticadas:

1. Malacocultura Marinha

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O mais tradicional e popularmente conhecido tipo de criação de Moluscos no Brasil, praticado preferencialmente em áreas litorâneas naturalmente protegidas (enseadas e baías), nas denominadas “Fazendas Marinhas” (Figs. 1 e 2), sendo as suas atividades integralmente conhecidas sob o termo Maricultura (que ainda incluem criações de peixes, crustáceos e o cultivo de algas).

Fontes brasileiras gerais de imediato interesse na internet:
– EPAGRI – Produção de Moluscos < http://www.epagri.rct-sc.br/epagri/index.jsp >
– EPAGRI – Vieiras < http://www.epagri.rct-sc.br/epagri/editor_noticia.jsp?ntc_id=611 >
– Fazenda Marinha Atlântico Sul < http://www.ostras-gigas.com.br >
– Malacocultura Marinha em SC < http://www.prossiga.br/arranjos/sc-malaco.html >
– MOLUSKUS, Fazenda Marinha < http://www.ostras.com.br >
– Programa Brasileiro Intercâmbio Maricultura < http://web.uvic.ca/bmlp/port-index.html >

No Brasil são conhecidos atualmente um total de 4 itens desenvolvidos neste ramo:

OSTREICULTURA
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Criação, em confinamento pelo sistema de “lanternas” (Fig. 3), de ostras nativas de mangue, Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828), e exóticas Japonesas ou do Pacífico, Crassostrea gigas (Tunberg, 1795), com estudos sobre esta última espécie simultaneamente iniciados nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina pelo ano de 1971, sendo definitivamente introduzida para o seu cultivo no Brasil, através do Estad

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o do Rio de Janeiro (Arraial do Cabo), no ano de 1974, e no Estado de Santa Catarina entre 1983 (inicio da prática geral regional da Ostreicultura) e 1987.

 

MITILICULTURA

Criação, em confinamento pelo sistema de “cordas” (Fig. 4), de mexilhões ou mariscos, principalmente da espécie Perna perna (Linnaeus, 1758), espécie hoje objeto de discussão por parte de especialistas sobre a sua possível identidade como “espécie exótica incidentalmente introduzida”, adaptada em vida livre no Brasil.

O inicio experimental desta atividade no Brasil inicia na década de 1970, no litoral dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, e sua produção comercial a partir dos anos de 1989-1990, no Estado de Santa Catarina.

PECTINICULTURA

Termo zootécnico aplicado à criação (fase experimental), em confinamento pelo sistema de “lanternas”, como na Ostreicultura (Fig. 5), de Bivalves nativos popularmente conhecidos como “vieiras”, pertencentes à espécie Nodipecten (= Lyropecten) nodosus (Linnaeus, 1758) (Fig. 6), iniciada no ano de 1998 no Estado de Santa Catarina.

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OCTOPODICULTURA

Termo zootécnico cunhado no Brasil pelo ano de 2004, no Estado de Santa Catarina, correspondente a criação, em sistema confinado de gaiolas submersas (fase experimental), de Cefalópodes nativos pertencentes à família Octopodidae, popularmente conhecidos como “polvos”, principalmente a espécie Octopus vulgaris Cuvier, 1797 (Fig. 7).

 

2. Malacocultura Continental

De características marcadamente exóticas quanto à suas origens, é o menos tradicional e popularmente conhecido tipo de criação de Moluscos no Brasil, sendo possível a sua prática em espaços diversos e apropriados basicamente como atividade “alternativa complementar” (conforme interesses e/ou necessidades), preferencialmente em áreas de chácaras, sítios e fazendas, podendo ser subdividido em dois grandes itens principais, mais uma vez conforme o espaço e ambientes onde estas são praticadas:

2.1.- Continental Terrestre

Atividade originalmente desenvolvida, desde os tempos da antiguidade, em territórios da Europa por diversos povos, e introduzida intencionalmente por imigrantes no início do século XX, compreendendo por sua vez no Brasil 3 itens conhecidos neste ramo:

HELICICULTURA

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Termo zootécnico introduzido no Brasil no ano de 1983, correspondente à criação de moluscos exóticos europeus Helix spp., principalmente a espécie Cornu (= Helix) aspersa (Müller, 1774) (Fig. 8), praticada tanto em confinamento ao ar livre (sistema tradicional de parques helicicultores) ou por verticalização em prateleiras com caixas plásticas ou madeira (Fig. 9), sendo que no território brasileiro estes caracóis (= escargots), tradicionais iguarias da culinária francesa, chegaram a bordo de navios europeus que atravessaram o Atlântico desde meados do século XIX, mais especificamente entre as bagagens de imigrantes italianos (década de 1930 no RS) e alemães (década de 1940 em SC), já no início do século XX, ocorrendo a sua criação caseira para consumo exclusivamente familiar nos Estados do sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde ainda hoje se lhes encontra adaptados em vida livre, virando séria praga em algumas localidades urbanas e agrícolas inclusive.

As primeiras projeções conhecidas sobre tentativas do desenvolvimento desta atividade no país acontecem no território de São Paulo da década de 1960, vindo a seguir neste mesmo Estado, na década de 1970, a primeira tentativa de introdução no Brasil do exótico Helix pomatia Linnaeus, 1758 (finalmente consolidada no Rio de Janeiro em 1981), assim como o inicio em 1979 de criações experimentais do Helix aspersa (Müller, 1774), definitivamente estabelecidas em 1981, com a paralela introdução de uma 3ra. espécie exótica: o Helix lucorum Linnaeus, 1758.

A década de 1980, particularmente ficou marcada na história da Helicicultura nacional pelos auges e depressões experimentados pela criação racional de Escargots no Brasil, cujo teatro de acontecimentos se desenvolveu sobre tudo na região do Estado do Rio de Janeiro.

Fontes brasileiras de imediato interesse na internet:
– Escargots FUNCIA < http://www.escargots.com.br >
– HELIX – Escargots Brasileiros < http://www.helixsp.com.br >
– IBH – Instituto Brasileiro de Helicicultura < http://www.cedic.org.br/ibh_inst.asp >
– IBRAMACO – Inst. Bras. de Malacocultura Continental < http://www.ibramaco.com.br >
– Passo da Invernada – Escargots < http://www.invernada.com.br >
– Helicicultura < http://br.groups.yahoo.com/group/HELICICULTURA_NO_BRASIL >

ACHATINICULTURA

Termo zootécnico cunhado na África Ocidental no ano de 1995, e introduzido no Brasil no ano de 2001, correspondente à criação de moluscos exóticos africanos Achatina spp., especificamente da espécie Achatina (Lisoachatina) fulica (Bowdich, 1822), cujo ingresso documentado no país (ano de 1988) e inicio da sua comercialização (década de 1990) acontecem através do Estado do Paraná, na cidade de Curitiba, e num segundo momento através do “Porto de Santos” (… via “Praia Grande”), em São Paulo, na mesma década de 1990.

Inicialmente introduzida e projetada no país como atividade lucrativa zootécnica “superior” a tradicional Helicicultura (praticada sob iguais condições logísticas), entre os anos de 1988 e 1990, como já antes exposto, atualmente encontra-se abolida no Brasil por Decreto Oficial do IBAMA/MMA (006/03 – CGFAU, 17 Janeiro de 2003), devido aos diversos problemas ambientais gerados por dita espécie exótica invasora, de todos bem conhecida.

Fontes brasileiras de imediato interesse na internet:
– Achatina – COA < http://www.conchologistsofamerica.org/articles/y1997/9706_coltro.asp >
– Achatina fulica – Praga < http://www.geocities.com/lagopaiva/achat_tr.htm >
– FAPESP – Escargot < http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?s=81,3,880,1&aq=s >
– IBH – Erradicação do Achatina fulica < http://www.cedic.org.br/public.asp?tnoti=5&cid=6 >
– IBH – Instituto Brasileiro de Helicicultura < http://www.cedic.org.br/ibh_inst.asp >
– IBH – Pesquisas < http://www.cedic.org.br/Pesqbio.asp >
– SBMa – Textos sobre Achatina fulica < http://www2.uerj.br/~sbma/acathinafulica.htm >

STROPHOCHEILICULTURA

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Termo zootécnico acunhado no Brasil pelo ano de 1983, no Estado de Minas Gerais, correspondente a tentativas de produção artesanal com fundamento de base extrativista. Atividade originalmente desenvolvida, em forma experimental (praticada sob iguais condições logísticas que os dois anteriores), pelo destacado malacólogo Dr. Maury Pinto de Oliveira. Comprovadamente inviável na prática a grande escala, envolve a criação racional de grandes gastrópodes terrestres nativos da família Megalobulimidae (Fig. 10), principalmente as espécies Megalobulimus granulosus (Rang, 1831) e Megalobulimus (= Psiloicus) oblongus Müller, 1775, popularmente conhecidos como Aruás-do-Mato.

Registros históricos documentais relatam que, já no início do século XX, imigrantes italianos estabelecidos em terras cafeeiras litorâneas do Estado de São Paulo consumiam, ao estilo ditado pela tradição artesanal camponesa européia (… preparados com gostosas massas de manteiga previamente temperada com ervas aromáticas, derretida ao calor do forno a lenha, escorrendo pelas bordas das grandes e vistosas conchas!…), e na falta dos seus tradicionais “Chiocciola” (escargot/caracol em italiano), caracóis nativos Megalobulimus catados na natureza (Fig. 11), e ainda, nas décadas de 1950 e 1970, comercializados para consumo (produto extrativista) nos mercados públicos do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

Ainda no ano de 2001 é sugerida, no Estado de Alagoas, a criação de mais um novo termo zootécnico denominado GASTROPODOCULTURA, aplicável na prática a toda criação racional de Moluscos Gastrópodes, sejam estes marinhos ou terrestres…

2.2.- Continental Límnica ou de Água Doce

Desenvolvida como atividade “alternativa opcional”, compreendendo pela sua vez no Brasil 2 itens conhecidos neste ramo:

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AMPULARICULTURA

Termo zootécnico acunhado no Brasil por volta do ano de 2003, no Estado de Santa Catarina, correspondente a criação de cunho “emergente” de gastrópodes (caramujos) aquáticos nativos da família Ampullariidae, principalmente a espécie Pomacea bridgesii (Reeve, 1856) (Fig. 12), promovida pelo “Heliário Modelo” sediado no Instituto de Pesca de São Paulo, conjuntamente com a “Associação Paulista dos Criadores de Escargot” – APACE. Atividade praticável em açudes e tanques de diversos formatos e tamanhos, inclusive aquários.

Fontes brasileiras de imediato interesse na internet:
– APACE – Associação Paulista de Criadores de Escargots < http://www.apace.cjb.net >
– IBRAMACO – Inst. Bras. de Malacocultura Continental < http://www.ibramaco.com.br >

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NAIADICULTURA

Termo zootécnico cunhado no Brasil pelo ano de 2004, no Estado de Santa Catarina, correspondente a certa atividade “potencial” de criação (prática ainda desconhecida no Brasil) de grandes Bivalves de Água Doce nativos pertencentes à família Mycetopodidae, popularmente conhecidos como “Naiades” (Fig. 13), principalmente a espécie Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819). Atividade praticável basicamente em açudes piscicultores.

Fontes brasileiras de imediato interesse na internet:
– Bivalves Límnicos < http://www.conchasbrasil.org.br/materias/pragas/limnicos.asp >

 

Referências:

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